O governador Jaques Wagner (PT) afirmou, em entrevista ao programa “É Notícia”, apresentado pelo jornalista Kennedy Alencar, que ainda permanecem as dúvidas sobre o enriquecimento do ex-ministro-chefe da Casa Civil Antônio Palocci. Ele declarou que essa crise foi diferente da crise do mensalão, classificando-a como “pontual e particular”. “Não foi a crise do governo, foi a crise de um ministro. Neste episódio, não teve nada que tangenciasse o governo”, disse. Wagner avaliou que Palocci estava sobrecarregado na Casa Civil por ter acumulado os papéis de gerente e articulador político do governo, paralisando o governo.
“Quando você tá na vida pública, a parede de sua casa é de vidro. Você tem que ser honesto e parecer honesto. A imprensa é controle de qualidade. Tá direito, passa batido. Se tá errado, coloca o foco. Com ele não revelando, a dúvida vai permanecer na cabeça de todo mundo”, afirmou. Ele reafirmou não ter achado natural a evolução patrimonial do ex-ministro. Wagner negou ainda que tenha sido o porta-voz da opinião da presidenta ou do ex-presidente Lula no caso Palocci, dizendo que Dilma foi muito restrita sobre a primeira crise do seu governo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
livre