Para o deputado estadual Augusto Castro (PSDB), se as obras da construção da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) forem mesmo suspensas, como propôs o Ministério Público Federal com a Ação Civil Pública (ACP) que impetrou nesta semana, quem perde é a Bahia, especialmente a comunidade da região Sul. O deputado tucano propõe defende a necessidade de os representantes do MPF terem uma visão ampla sobre o projeto.
Em sua opinião, a Bahia não pode adiar por mais tempo um empreendimento como o Complexo Intermodal e parar as obras da ferrovia neste momento também implicará em desperdício de recursos públicos: “a empresa já está com os canteiros de obras instalados e mão de obra contratada”.
Augusto Castro está requerendo que a Comissão Especial do Porto Sul da Assembleia Legislativa, criada por sua iniciativa, convide os procuradores da República de Ilhéus, responsáveis pela ACP, para esclarecer sobre o pedido de suspensão.
O deputado propõe também que a Comissão solicite do governo do Estado e do Ibama “mais agilidade” na elaboração do Relatório de Impacto Ambiental – RIMA da área de Aratiguá, onde foi desapropriada área para construção do Porto Sul. No próximo dia 4 de maio, inclusive, a Comissão ouvirá o secretário de Planejamento do Estado, Zezéu Ribeiro e, provavelmente, a chefe da Casa Civil do Estado, Eva Chiavon, que ainda não confirmou presença.
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