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segunda-feira, 21 de março de 2011

Recuperação da navegabilidade do São Francisco: “obra de elevada importância econômica e ambiental”, comenta Josias Gomes Conheça detalhes do projeto


O deputado federal Josias Gomes deixou a audiência com o diretor geral do DNIT, Luiz Antônio Pagot, na ultima quinta-feira, 17, vivamente impressionado com a importância da obra de recuperação da navegabilidade do São Francisco. “É uma obra de elevada importância para a economia baiana e nacional, e para a preservação ambiental, representando grande avanço no barateamento do transporte de mercadorias no país”, enfatizou o parlamentar.

O Velho Chico possui uma extensão de 2.700 quilômetros, dos quais 1.371 km, entre Pirapora(MG), e Juazeiro(BA) e Petrolina(PE), são navegáveis, para a profundidade de projeto de 1,5 m, quando da ocorrência do período crítico de estiagem (agosto a novembro). No trecho, são quatro portos: Pirapora (MG), Ibotirama, Juazeiro e Petrolina, estas últimas, na Bahia. No trecho Pirapora – Ibotirama, o calado atual é de 1.2 m durante a estiagem. De Ibotirama a Juazeiro/Petrolina, o calado é de 1,5 m durante a estiagem.

Na Barragem de Sobradinho, a transposição dos barcos é feita através de eclusa. No projeto de recuperação da navegabilidade do São Francisco, estão prevista ações para remoção de bancos de areia e pedrais, cujas formações têm prejudicado a hidrovia.

Há vários trechos considerados críticos que vão necessitar de obras de derrocamento, dragagem, sinalização e balizamento. Segundo a direção do DNIT, as obras terão início agora, em abril, com previsão para término em 2014. Quando pronta, estão previstos terminais regionais de cargas, em Pirapora, Bom Jesus da Lapa, Ibotirama e Juzeiro/Petrolina. A previsão é de que o transporte hidroviário barateie as mercadorias, além de representar um meio de transporte limpo.

Para se ter uma idéia do barateamento do frete no transporte hidroviário, o último estudo a respeito apontou que o preço cobrado por tonelada/quilômetro seria de R$ 0,05, enquanto nas rodovias, “que exige grandes investimentos em manutenção”, é de R$ 4,50. “Leve-se em consideração, ainda, que a hidrovia do São Francisco prevê a integração com sistemas de ferrovias ou já existentes, como de Petrolina ao Porto de Aratu (BA), ou complementar, e em construção, como é o caso da ferrovia Oeste-Leste, com desembarque no futuro Porto Sul, em Ilhéus”, comentou Josias Gomes.

A hidrovia receberá investimentos do PAC 2, que inclui a construção, além de portos e terminais de cargos, mas, também, de estaleiros. São previstos investimentos de R$ 399 milhões até 2014 na hidrovia.

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