Dori do PT

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quinta-feira, 10 de março de 2011

Cresce a produção de grãos no país Josias Gomes, agrônomo e deputado federal, avalia progresso agrícola nacional

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prevê safra de grãos, agora em 2011, no Brasil, em 149,5 milhões de toneladas, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de fevereiro, divulgado nesta quinta-feira, 10. De acordo com os números do IBGE, a safra deste ano seria 1,2% maior do que a de 2010.

Também a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), divulgou sua previsão da safra 2010/2011, na ordem 154,2 milhões de toneladas de grãos na safra 2010/2011, com um crescimento com relação à safra 2009/2010, de 3,2%. Os números da Conab são do sexto levantamento da safra brasileira 2010/2011.

A diferença entre os dados divulgados pelo IBGE e pela Conab se deve aos períodos avaliados. O instituto analisa a colheita de janeiro a dezembro, enquanto a Conab se baseia no ano-safra, que vai de agosto a julho.

Apesar da diferença entre os números do crescimento da produção de grãos, no país, ambos os levantamentos revelam que o setor agrícola nacional, no setor da produção de grãos, vem crescendo, ano a ano. Para o deputado federal Josias Gomes – agrônomo, e membro titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados – “o aumento da produção agrícola nacional se dá por conta da alta produtividade alcançada pelo setor, no país”. Na opinião do parlamentar, “essa alta produtividade acontece por conta da expertise adquirida por empresários e agricultores, pelos extraordinários avanços na pesquisa agrícola, e, enfim, pela quantidade e qualidade dos nossos solos”.

Segundo o IBGE, entre as três principais culturas, a de arroz deve ter aumento de produção de 12,7%, a de soja, um crescimento de 0,7%, e a de milho, uma redução de 1,6%. Como a estimativa foi feita em fevereiro, ainda não estão estimadas as perdas nas lavouras de soja, devido às chuvas dos últimos dias, na Região Centro-Oeste.

De acordo com a Conab, o crescimento da projeção foi motivado pela ampliação de áreas de cultivo do algodão, do feijão primeira e segunda safras, da soja e do arroz, aliada à melhor influência do clima sobre o desenvolvimento das plantas. Entre as principais culturas, o algodão foi a que apresentou o maior crescimento percentual em área: 56% a mais do que no ano passado, quando foram plantados 835,7 mil hectares. Dessa forma, a expectativa é de uma produção de 1,9 milhão de toneladas de pluma, o que corresponde a um aumento de 756 mil toneladas. Os números anteriores eram de 1,2 milhão de toneladas.

A área do feijão deverá crescer 7,7%, chegando a 3,9 milhões de hectares. Se comparada à safra passada, a produção de feijão deve aumentar 11,8%, podendo atingir 3,7 milhões de toneladas colhidas. A área da primeira safra é de 1,5 milhão de hectares, enquanto a da segunda safra deverá ser de 1,6 milhão.

A estimativa é que a soja registre um aumento de 2,4% na área plantada, alcançando 24 milhões de hectares. A produção deve crescer 2,3%, atingindo 70,3 milhões de toneladas. A colheita do grão continua nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e do Paraná e já teve inicio no Rio Grande do Sul.

Com relação ao arroz, o aumento da área deve ser de 3,7%, e chegar a 2,9 milhões de hectares plantados. A previsão é que a produção apresente um aumento de 12,6%, ampliando para 13,1 milhões de toneladas, contra 11,7 milhões de toneladas da safra anterior.

No caso do milho, a produção total deverá ser de 55 milhões de toneladas, 1,7% menor do que na safra passada, quando foram produzidos 56 milhões de toneladas. A queda, segundo a Conab, originou-se no milho primeira safra, que será menor em 1 milhão de toneladas. A razão principal para isso foi a diminuição da área em 33,6 mil hectares (0,4%), ficando em 7,7 milhões de hectares.

Para o milho segunda safra, cujo plantio ainda não terminou, a área plantada deverá somar 5,45 milhões de hectares (alta de 4,5%), devendo produzir 21,96 milhões de toneladas.

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