Dori do PT

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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Bahia gera 7.443 empregos em outubro e acumula 62 mil novos postos no ano



Em outubro, a Bahia gerou 7.443 novas vagas de emprego com carteira assinada, acumulando 62.183 novos postos formais nos dez primeiros meses de 2009. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgadas com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento.




O resultado de outubro foi recorde histórico registrado pelo Caged para esse mês, sendo significativamente superior ao saldo registrado no mesmo mês em 2008, quando a Bahia eliminou 6.446 empregos. O setor de Serviços criou o maior número de vagas no mês (2.834), seguido do Comércio (2.592) e da Indústria de Transformação (2.117 postos). Em contraposição, a Agropecuária foi o único setor com resultado negativo, significativos -2.427 postos.



“Foi um excelente resultado, sobretudo, pela distribuição da oferta de vagas pelos vários setores econômicos, com exceção da agropecuária, com destaque para a indústria de transformação, o que aponta para uma recuperação equilibrada e consistente da economia do Estado, em sintonia com outros indicadores, como a recuperação a arrecadação do Estado e o aumento das exportações”, avalia o diretor-geral da SEI, Geraldo Reis.



O resultado da Agropecuária está relacionado com a expectativa de queda de safra, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/ IBGE), que indica queda de 4,2% na produção agrícola para 2009. Outro fator que explica é que o maior volume de mão-de-obra demandado pelo setor, normalmente, acontece no primeiro semestre, quando é colhida a maior parte das safras.



As novas vagas abertas no mês foram resultado da diferença entre 57.101 trabalhadores admitidos e 49.658 desligados na Bahia em outubro. O resultado colocou a Bahia na quarta colocação entre os estados nordestinos, correspondendo a cerca de 15,1% do total dos postos de trabalho formais criados na região, atrás de Pernambuco (11.623), Ceará (11.044) e Alagoas (7.905).



Classificação



Na comparação com os 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal, no mês, a Bahia classificou-se como o décimo maior saldo, atrás de São Paulo (69.146), Rio Grande do Sul (19.596), Rio de Janeiro (16.705), Santa Catarina (16.142), Minas Gerais (15.898), Paraná (13.427), Pernambuco (11.623), Ceará (11.044) e Alagoas (7.905).



A distribuição dos novos empregos entre a região metropolitana e o interior do estado ficou equilibrada este mês. O interior do estado registrou um saldo de 3.834 empregos, o que equivale a 51,5% do total estadual. A Região Metropolitana de Salvador (RMS) gerou 3.609 postos de trabalho com carteira assinada, representando 48,5% do saldo de empregos baiano.



Dentre os municípios da RMS, Salvador (3.337) e Lauro de Freitas (928) foram os maiores geradores de postos de trabalho com carteira assinada no mês. No grupo dos municípios pertencentes ao interior do estado, destacaram-se Feira de Santana (1.354) e Itapetinga (655).



Contrariamente, Dias D’Ávila (-818 postos) foi o único município metropolitano que se destacou no grupo daqueles que tiveram os menores saldos de empregos em outubro de 2009. No interior do estado, os desempenhos mais negativos na geração de postos celetistas ficaram por conta de Casa Nova (-1.232) e Juazeiro (-1.016).



Serviços e construção civil lideram geração de postos em 2009



O resultado de outubro contribuiu para fazer a Bahia acumular 62.183 novos postos de trabalho com carteira assinada em 2009, o que corresponde a uma variação percentual de 4,63%, acima das médias nacional (3,64%) e nordestina (3,91%). Este resultado foi melhor do que o registrado na Bahia no mesmo período do ano anterior (56.500 empregos) e representa 33,1% dos postos gerados em todo o Nordeste este ano, colocando o estado como líder na geração de postos na região.



Comparando-se com os 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal, a Bahia ocupa, no ano, a 6ª posição, abaixo dos estados de São Paulo (399.092), Minas Gerais (115.391), Paraná (89.037), Rio de Janeiro (72.021) e Goiás (63.903).



Os setores de Serviços e a Construção Civil foram os que mais geraram empregos ao longo de 2009, sendo responsáveis por saldos de 21.049 e de 19.624 vagas, respectivamente. Outro setor que também teve bom desempenho foi o Comércio (8.877). Por outro lado, a Administração Pública foi o único setor que teve o saldo negativo, com o fechamento de 62 postos de trabalho celetistas.



No acumulado do ano, dos mais de 62 mil postos de trabalho com carteira assinada criados no estado, 32.392, ou 52,1% do total, foram gerados no interior, enquanto que a RMS criou 29.791 empregos, o equivalente a 47,9%. Os municípios metropolitanos que mais criaram vagas foram Salvador (24.472) e Lauro de Freitas (4.287).



Com relação aos municípios da região não metropolitana, Feira de Santana (4.947) e Juazeiro (3.818) sobressaíram-se. Por outro lado, Dias D’Ávila (-1.499) foi o único município da RMS que fechou vagas celetistas no ano e Mata de São João, Eunápolis e Porto Seguro foram os municípios do interior do estado que registraram os saldos mais negativos de, respectivamente, -536; -287 e -251 empregos.

Fonte: Agecom



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